domingo, 16 de agosto de 2015

CURIOSIDADES SOBRE O CANADÁ

ÁRVORE BORDO ou “MAPLE TREE”
Nome científico: Acer saccharum

“Maple” é o nome em inglês de aproximadamente 150 espécies de árvores e arbustos pertencentes ao gênero dos ácer (Acer), da família acerácea. Entretanto, somente 15 espécies são encontradas na América do Norte e 10 no Canadá.
Tem folhas pequenas, em pendão, nas cores vermelha, laranja e esverdeadas, que se renovam a cada primavera. É uma das árvores mais altas, alcançando até 40 metros, crescendo em florestas ou misturadas a outras espécies.
É muito utilizada no país desde sua madeira que está entre as mais valiosas para uso na marcenaria, até as suas folhas que produzem açúcar.
O nome bordo, deve-se pronunciar em português como “bôrdo”, embora não se grafe a palavra com acento.
No Canadá ela é encontrada em grandes quantidades ao sul de Ontário, na região dos Grandes Lagos, em Terra Nova, Novo Brunswick, Nova Escócia e Quebeque.













CASTOR

O animal-símbolo do Canadá é o “beaver”, que em português chamamos de castor. Foi a procura de sua pele, outrora, um fator de grande importância no desenvolvimento do interior desse país...
Animal infatigável, construindo e reconstruindo incansavelmente diques e cabanas, o castor tornou-se o símbolo popular do Canada, sendo que atualmente o símbolo oficial é a folha do Acer (acima)...
A questão da liberdade política e religiosa é frequentemente citada como razões dos europeus colonizarem a América do Norte, mas os recursos naturais foram a razão maior... O que incluia baleias, vastos cardumes de bacalhau e árvores de pinus usadas em mastros de navios. Entretanto, o recurso que levou os exploradores através do continente foi na verdade o castor.
Depois dos primeiros exploradores europeus perceberem que o Canadá não era o “oriente rico em especiarias”, a principal atração mercantil foi o castor, que tinha uma população de milhões de animais. No final de 1600 e começo dos anos 1700, a moda demandava chapéus, os quais necessitavam de peles de castor. Como tais chapéus tornaram-se mais populares, a demanda por peles cresceu. Exploradores desbravaram o interior da América do Norte em busca do comércio com os nativos.
O Rei Henry IV, da França, viu o comércio como uma oportunidade para adquirir mais investimentos e estabelecer o seu império norte-americano. Ambos, comerciantes ingleses e franceses, vendiam peles de castor na Europa por 20 vezes mais do que o seu preço de custo.
O primeiro brasão de armas norte-americano mostra um castor. Foi criado por Sir William Alexander, em 1621, como título de garantia sobre a área, agora conhecida como Nova Escócia.
O comércio de peles de castor tornou-se tão lucrativo que a Companhia HBC (Hudson’s Bay Campany), honrou o pequeno animal, colocando-o em seu Brasão de Armas em 1678 (imagem abaixo), que consiste em 2 alces e 4 castores separados por uma cruz de São Jorge – refletindo a importância do animal à companhia.
Uma moeda foi criada naquela época - seu valor era equivalente ao preço de uma pele de castor. Existe uma revista chamada “The Beaver”, publicada pela primeira vez em 1920, pela Companhia Hudson Bay, a qual é publicada até hoje.
A Companhia Hudson’s Bay não foi um pequeno negócio... Wielding tinha um extraordinário poder, era um negócio que agia como uma nação, pois teve um grande papel na exploração do Canadá e ajudou a determinar suas fronteiras. Um importante rival dessa companhia, da França, também homenageou o castor em 1678. Naquele ano, Louis de Buade de Frontenac, Governador da Nova França, sugeriu o castor como um emblema da colônia e propôs sua inclusão no brasão de armas da cidade de Quebeque.
Em 1690, the “Kebeca Liberata Medal” was struck to commemorate France’s successful defense of Quebec. The reverse depicts a seated woman, representando a França, com um castor at her feet, representando o Canadá.
O castor foi incluído no Brasão de Armas de Montreal (imagem abaixo, lado esquerdo da tela) quando incorporada como cidade, em 1833. Sir Sandford Fleming assured o castor em uma posição de Símbolo Nacional, when he featured it no primeiro selo postal canadense, o “castor de três centavos”, de 1851.
O castor aparece como outro popular símbolo canadense, the maple leaf, on the masthead of Le Canadién, um jornal publicado in Lower Canada. It foi um dos emblemas da Sociedade Saint-Jean-Baptiste por um período e it’s still found on the crest of the CPR – Canadian Pacific Railway Company (imagem acima, lado direito da tela).
Despite all this recognition, o castor foi close to extinction by the no meio do século XIX. There were an estimatos 6 milhões de castores no Canadá before the start of the fur trade. Durante its peak, 100 mil pelts were being shipped para à Europa a cada ano e o castor-canadense foi in danger of being wiped out. Luckily, cerca da metade do século XIX, europeus took a liking to silk top-hats, and the demand for beaver pelts all but disappeared. A população de castores began to recover as Great Britain’s northern North American territories evolved towards nationhood.
Em 24/03/1975, o castor recebeu o highest honour ever bestowed on a rodent. On that day it became an oficial emblema do Canadá when an “act to provide for the recognition do castor (Castor canadensis) como um símbolo of the sovereignty do Canadá” received Royal assent. Hoje, thanks to conservation and silk hats, the beaver – o maior roedor do Canadá – is alive and well all over this great country.

O castor na filatelia e numismática do Canadá
O desenho do castor-canadense já apareceu várias vezes em selos emitidos pelo Canadá... A primeira vez também foi no primeiro selo postal do país (imagem abaixo), seguido por um selo de 3 centavos em 1852, depois no 3 centavos da emissão de 1858 e no 5 centavos de 1859.
Outros selos são mostrados abaixo, na sequência das imagens (da esquerda para à direita):
  1. Primeiro selo postal do país: o selo “castor de três centavos” (1851).
  2. Centenário do primeiro selo do Canadá (1951), com valor facial de 15 centavos.
  3. Selo-sobre-selo da Exposição Filatélica datada de 1982, “Canada '82 Philatelic Exhibition”.
  4. Selo contemporâneo emitido em 1988, com valor facial de 25 centavos...
  5. 150 anos do primeiro selo postal do Canadá (2001).
  6. Moeda emitida em 2001, pela Royal Canadian Mint, com valor facial de 3 centavos.
  7. O castor aparece atrás do “nickel”, uma moeda com valor facial de 5 centavos canadenses, usada atualmente.

Mais castor...
– Uma companhia de seguros contra incêndios (Beaver Fire Insurance Company) foi incorporada em 1913 e operou no Canadá por vários anos...
– Um grupo de canadenses tem celebrado o Dia Nacional do Castor, sempre na última sexta-feira do mês de fevereiro, desde 1974. Eles são da Associação dos Arquitetos da Nova Escócia, um clube de modernos construtores – “que qualquer castor apreciaria”...
– Em 1976, a cidade de Montreal cediou os Jogos Olímpicos de Verão, adotou como mascote o castor “Amik” (imagem abaixo, lado direito da tela). O nome Amik significa castor no idioma algonquino (Algonquin), a língua mais falada pelos nativos americanos do Canadá.
– O Castor Havilland é um aeroplano monomotor. Dependendo da estação do ano, ele pode ser operado com bóias, pneus ou esquis. É o favorito entre os pescadores, caçadores e canoeiros, por causa de sua segurança e economia para viagens rumo ao norte. A fotografia acima (lado esquerdo da tela), mostra “The Beaver Aircraft”.
– Jerry Mathers atuou como um castor em um clássico seriado de TV: “Deixe isso para o Castor” (Leave it to Beaver). Este personagem foi revivido por Cameron Finley, em 1997, num filme da Universal Pictures: “Leave it to Beaver.”
– Os escoteiros do Canadá (Boy Scouts) incluem o Programa Castor (Beaver Program) em sua organização, o qual consiste de grupos de “Castores” entre 5 a 7 anos de idade. Eles se encontram num grupo chamado colônia. A colônia é dividida em pequenos grupos chamados alojamentos. Existe um líder para cada 5 “Castores”. Cada “castor” faz uma lei e um lema para ajudar a guiar seu desenvolvimento pessoal...
– Uma pasta doce é chamada de Beaver Tail (algumas vezes chamada em uma só palavra “Beavertail”). É encontrada, principalmente, na área de Ottawa.
– O castor é um animal estadual do Estado de Oregon.
Hoje, podemos encontrar o castor-canadense no brasão de armas de algumas das Províncias do país, cuja imagem geralmente, o castor representa o Canadá ou então a união nacional. Em algumas províncias o brasão de armas mostra um leão como um símbolo da Grã-Bretanha...


CURIOSIDADE
1899 – “The Map Stamp”
“The Map Stamp” é um selo do Canadá emitido em 1899 (Scott: 85, SG:168), com valor facial de 2 centavos, que contém duas curiosidades:
  1. o mapa do mundo com vasto império britânico identificado através da cor vermelha (impressa de forma errada)
  2. a inscrição “XMAS” (na parte inferior do selo) que supostamente seria a abreviação da palavra Natal em inglês “Christmas”...
Existem algumas controvérsias sobre este selo, pois embora seja o primeiro que contenha tal inscrição, parece que realmente não tem nada haver com o Natal...
George R. Parkin publicou “The British Empire Map of the World”, para incentivar a causa da unidade imperial, em 1893. Parkin foi, talvez, o advogado com maior influência sobre a união do Império Britânico; sem surpresa, seu mapa foi a cristalização física e geopolítica dessa união.
Em 1898, o gerente geral dos correios canadenses, senhor William Mulock, consultou Parkin sobre o assunto de se enfatizar a união do império através de um selo; e aceitou a sua recomendação de um mapa...
Parkin disse: “Será a reprodução em miniatura sobre o meu mapa do Império, com o Canadá no centro, uma forte frase e outros emblemas imperiais”.
Selo emitido em 07/12/1898 (Scott: 85, SG:168): “Nós sustentamos um vasto Império...”
Aconteceu, porém, que a cor vermelha no selo indicava as regiões do Império Britânico... Embora, o que esteja indicado é mais “vasto” do que era a realidade...
A África do Sul Alemã, o Leste da África Portuguesa, as Repúblicas do Transvaal e do Estado Livre de Orange, e também Bornéo, estão todas pintadas em vermelho, entretanto não eram regiões britânicas...
A pintura foi corrigida e o selo reemitido logo depois... (Scott: 86)
100 anos depois de ser emitido “O Selo Mapa”, ele foi comemorado por outra emissão: Centenário “The Map Stamp” emitido em 29/05/1998 (Scott: 1722), mostrado no Envelope de Primeiro Dia abaixo.
Nota: Austrália “CHRISTMAS 1957”!

Conferência Imperial
Em 1932, uma Conferência Econômica Imperial foi realizada em Ottawa, no Canadá. O país comemorou a ocasião com uma emissão de 4 valores, dos quais um deles mostra um desenho alegórico com a figura clássica feminina, representando o Império Britânico, sentada entre dois hemisférios – onde estão identificadas, em uma cor mais escura, as partes principais do Império.
Selo emitido em 1932 (Scott: 194), com valor facial de 13 centavos, “Conferência de Ottawa”.
Fonte: http://www.girafamania.com.br

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